Como exercitar o autocuidado, e ter mais produtividade?
Por: Lidiane VasconcelosA produtividade depende do autocuidado na rotina, e para isso é preciso identificar e deixar ir o que não te faz bem. Cuidar da saúde, do próprio corpo, da cabeça… a gente fica tão envolvida com as atividades ligadas a demandas da casa e do trabalho, que acaba nem sobrando tempo para a gente mesma. A coisa mais fácil que existe é a gente ligar o piloto automático na rotina e tocar o dia adiante, sem se dar conta de que não estamos aproveitando ele direito. Sabe as atividades que nos dão prazer? Por que esperar apenas pelas férias, ou numa perspectiva bem otimista, somente o fim de semana, para aproveitá-las?
Quando estou de férias eu amo ir à praia, curto descansar a mente pensando em nada, ou ficar à toa, brincando com Artur. Amo tomar banho de mar. Nas férias eu também curto ficar quietinha num canto lendo, gosto de sair para comer coisas diferentes, e de fazer passeios para museus, parques, ver o artesanato local. E você, o que gosta de fazer quando tira um tempo para sair da rotina e descansar?
Já pensou se a gente não tivesse que tirar férias para se dar esses presentes? Será que é possível trazer um pouquinho do prazer das férias para o dia a dia? Não é tão simples, para mim, ir à praia no meio de um dia útil, mas reservar um espaço de tempo para descansar a cabeça pensando em nada, sim. Parar o que estou fazendo, tomar uma água, ficar quieta por 5 ou 10 minutinhos, colocando atenção na minha respiração e nos sons ao meu redor é algo plausível. Outra atividade que é fonte de prazer e que é aceitável encaixar na rotina é a leitura. 15 ou 30 minutos, no máximo, por dia, não soa algo tão inaceitável. Se eu avaliar isso com carinho, consigo concluir que, sim, é possível. Ficar à toa com Artur, meu menino de 6 anos, é a minha filhoterapia, e é das atividades mais prazerozas. Quanto do meu tempo posso dedicar a ele? Essa é a pergunta que sempre me faço e busco meios de colocar isso em prática.
Esses pequenos prazeres diários salvam, e a uma certa altura da vida eu achei que não seria possível, assim como você pode estar achando que não há como inserir pausas para descanso no cotidiano. A gente vive hoje a cultura do “estar ocupado”, e acha isso a coisa mais legal de se falar. Mas estamos ocupadas com o quê? Quanto tempo dedicamos à internet, Facebook, Instagram e Whatsapp?
Será mesmo que não dá para redirecionar o tempo que desperdiçamos vendo a vida dos outros nas redes sociais, e aproveitar de verdade a nossa? Tempo com a família, seja em passeio ao ar livre ou em conversa à mesa (longe do celular), ver um filme sozinha ou com quem amamos, ler um livro ou revista, tomar um banho gostoso, passar um creme cheiroso sem pressa, tomar água e fazer mais pequenas pausas (com notificações do celular desabilitadas), são mimos possíveis se a gente começar a reduzir nosso tempo online. Algumas coisas podem ser feitas durante os dias úteis, outras planejadas para o fim de semana. Se a gente pensar nisso com carinho, podemos chegar à conclusão que dá!
Repare nos parques, praias, restaurantes e veja que as pessoas não desgrudam do celular! É isso o que você deseja para você? Eu não! Eu quero mesmo (e ponho intenção nisso!) é me conectar com quem está junto e com o mundo ao meu redor. Olhar as pessoas, escutar os sons, sentir os cheiros, e deixar o celular na bolsa. Ele pode esperar, ele deve esperar.
E por que resgatar essas atividades prazerosas na rotina? Pode apostar, isso nos dá energia para seguir adiante, e partir para a ação sobre o que de fato é mais importante. Promover nosso autocuidado dessa forma não é perder tempo, mas ganho de vida!
Imagem: Chungkuk Bae on Unsplash
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